segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ausentes

Ligando quadrantes em território neutro
Cada quadrante é uma cabeça pensante.
Pensamento que se perde no relevo
Frio que atravessa o osso e endurece o nervo.
Amenizamos com o crepitar da lareira
Amenizamos findando las treinta botellas
Abraçado as cobertas amantes do desejo
Adormeço, pereço, aqueço a ausência
Da proximidade do mar de pedra brita
Altitude que afeta a alma,
Plenitude do abismo que acalma.
Introspecção ao som de barulho algum
Do vento que abraça o Monte Negro,
Caricias na cara à chibata.
A beleza azul da gralha na araucária
Nina a menina morena do olho
Refletida no espelho do céu azul.
De poncho, bota, passo firme, titubeia o
Infinito do teu coração...
De poncho, bota passo firme do teu coração ao infinito!
O sol brinda com a cor daqueles
De alma serena que vagam
Coletivos no nada do paraíso.
A volta é de cada um, 
Pensamentos únicos,
Retrospectiva,
Mudança...
Ele não é mais ele...
Elas não são mais elas...
Minha casa desconheço, 
Pois não sou mais o mesmo 
Quando amanheço depois dessa 
Viagem.

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